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Procedimentos

Procedimentos // Fisioterapia

O taping é uma técnica desenvolvida pelo quiroprático Kenzo Kase como base no método Kinesio Taping®, que surgiu por volta da década de 1970, inicialmente aplicado por ortopedistas e terapeutas com o objetivo de promover suporte muscular, sem gerar restrição do movimento (Thomáz et al., 2018). 

 

   O taping utiliza a bandagem elástica funcional (tape) com o objetivo de promover, no pós-operatório de cirurgias plásticas, contenção ou até mesmo tensão nos tecidos, de acordo com a necessidade de cada caso, sendo um recurso que podemos utilizar para otimizar os resultados no pós-operatório.

 

     Quando bem indicado, o taping possui vários benefícios, tais como: 

 

  • Prevenção e auxílio no tratamento de fibroses e aderências cicatriciais;
  • Prevenção de hematomas;
  • Redução do edema;
  • Redução da dor;
  • Redução da equimose;
  • Prevenção e redução de seromas.

 

   Importante enfatizar que sua aplicabilidade depende da técnica de aplicação, sempre baseado em raciocínio clínico.

A aplicação do laser de baixa potência (LBP) ou do LED produz efeito terapêutico para modulação (ativação ou inibição) dose-dependente, por isso o nome Fotobiomodulação.

 

     A fotobiomodulação se refere à aplicação de luz (LBP ou LED) a um sistema biológico capaz de induzir um processo fotoquímico, principalmente nas mitocôndrias, com estimulação da produção de energia, o que pode aumentar o metabolismo celular e produzir efeitos como analgesia, regeneração de tecidos e cicatrização de feridas, redução de fadiga muscular, dentre outros (Bacelete VSB, Gama ACC, 2021, p. 2).

 

   É um grande aliado para o pós-operatório de cirurgias plásticas estéticas e reparadoras, principalmente no pós-operatório imediato.

 

    Sua aplicação é feita tanto de forma pontual e localizada, quanto sistêmica vascular, através da terapia ILIB

 

    Possui efeito analgésico, antioxidante, estimulando a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a redução do edema. A fotobiomodulação contribui grandemente para o reparo tecidual.

   A fisioterapia respiratória atua como uma grande aliada no pós-operatório, reeducando a mecânica respiratória. O diafragma, que antes tinha mais espaço para se movimentar, agora estará com o seu movimento “limitado”, pois na abdominoplastia (ou dermolipectomiaabdominal), por exemplo, será feita a correção da diastase, ocasionando um aumento da pressão intra-abdominal. Sem contar com a dor, o uso imediato da cinta e o padrão postural de flexão do tronco que o paciente necessita adotar no pós-operatório imediato. Todos esses fatores restringem os movimentos respiratórios e geram dificuldade para respirar. Consequentemente, ocorrerão  disfunções pulmonares no pós-operatório. 

 

    A fisioterapia respiratória realizada no pós-operatório promoverá a prevenção e o tratamento das disfunções respiratórias. É importante a atuação do profissional fisioterapeuta nos primeiros dias, quando estas alterações são mais frequentes.

 

   No pré-operatório, é importante realizar uma avaliação do padrão respiratório e orientar a execução de exercícios específicos, melhorando a expansão pulmonar e o fortalecimento do músculo diafragma, prevenindo intercorrências respiratórias no pós imediato.

 

  O papel do fisioterapeuta em cirurgias plásticas estéticas e reparadoras é promover uma reabilitação total do paciente. Priorize a sua saúde. Faça fisioterapia!

O tratamento fisioterapêutico no pós-operatório de cirurgias plásticas não é drenagem linfática ou qualquer outra técnica, mas sim, a reabilitação do paciente que se submeteu a uma cirurgia plástica, seja estética ou reparadora.

 

A reabilitação fisioterapêutica pós-operatória utiliza recursos tanto para a recuperação funcional dos tecidos que foram lesionados, como a terapia manual, bandagens elásticas (taping), exercícios terapêuticos para a mobilidade tecidual, drenagem linfática manual, fotobiomodulação, microcorrentes (em casos de cicatrização deficiente), orientação no tocante ao uso de órteses como as placas e espumas, quanto para a prevenção de posturas viciosas, prevenção de trombose venosa profunda e melhora da mecânica respiratória. Os atendimentos são feitos com intervalo de aproximadamente 1 vez por semana, com média de 4 a 6 atendimentos, e as técnicas são utilizadas de acordo com a necessidade de cada paciente, sendo o atendimento totalmente personalizado. O tempo de intervalo entre os atendimentos é proposital, faz parte da estratégia terapêutica.

 

A fisioterapia não se preocupa em desinchar o paciente, mas sim, em reabilitá-lo como um todo! Quando a reabilitação acontece e o paciente segue todas as orientações do fisioterapeuta, automaticamente o edema será controlado e reduzido.

 

Importante enfatizar que o paciente, em momento algum, sente dor. A fisioterapia proporciona uma reabilitação segura e eficaz para o paciente, sem promover algum desconforto!

A estimulação elétrica neuromuscular por microcorrente (MENS – Microcurrent Electric Neuromuscular Stimulation) é um recurso não farmacológico muito empregado há tempos em cicatrização de feridas. Trata-se de uma corrente polarizada de amperagem muito baixa, subsensorial (ou seja, não causa desconforto durante a sua aplicação) que promove diversas respostas fisiológicas que favorece o processo cicatricial. A MENS atua em nível celular, no qual promove uma aceleração da produção de Adenosina Trifosfato – ATP (principal molécula que fornece energia para as células) em até 500%, restabelecendo a bioeletricidade tecidual, estimulando a circulação local, reduzindo a inflamação e a dor, além de aumentar o transporte de aminoácidos, aceleração da síntese protéica e estímulo do crescimento do tecido conjuntivo. Em cirurgias plásticas, a MENS é muito bem vinda em casos de cicatrização deficiente, como nas deiscências (abertura dos pontos cirúrgicos), nos diversos tipos de sofrimentos de pele, como também na prevenção dessas complicações em pacientes pós-bariátricos, cuja pele apresenta alterações significativas após o processo de emagrecimento pela cirurgia bariátrica disabsortiva. Nesse caso, é necessário avaliar previamente a real necessidade da atuação preventiva desse recurso, observando as características que a cicatriz estará apresentando.

 

A fibrose é a formação de tecido cicatricial em excesso, um resposta fisiológica a um trauma cirúrgico, e quanto maior o trauma, maior será essa resposta fisiológica. Uma vez formada, promove o aumento da carga mecânica do tecido, aumentando assim, o comportamento metabólico, o que resultará no aumento excessivo da produção de tecido cicatricial. Como esse tecido é altamente responsivo, qualquer manipulação indevida como manobras intensas, drenagem linfática várias vezes na semana, o uso de equipamentos que aumentem a produção de colágeno (ultrassom, radiofrequência, carboxiterapia, etc) e massagens diárias fará com que esse tecido interprete esses estímulos como novas agressões, fazendo com que seja intensificada a sua formação. A atuação fisioterapêutica tem como objetivo controlar as respostas biológicas do tecido devido a essa agressão, equilibrando o comportamento metabólico, a carga mecânica tecidual, reduzindo assim, a formação excessiva de tecido cicatricial, melhorando e reorganizando a fibrose.